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Transferência de Embrião na FIV: Como Funciona

Transferência de embrião: etapa decisiva da fertilização in vitro

Para muitos casais e pessoas que recorrem à fertilização in vitro (FIV), a etapa mais aguardada é a transferência de embrião. É o momento em que o sonho da gravidez fica mais próximo de se concretizar, trazendo emoção, expectativa e também muitas dúvidas.

A Dra. Ludmila Bercaire, ginecologista e especialista em fertilidade em São Paulo, com mais de uma década de experiência em reprodução assistida, explica em detalhes como esse procedimento é realizado, quando ele acontece e quais fatores podem influenciar no sucesso.

O que é a transferência de embrião?

É o procedimento no qual o embrião formado em laboratório é colocado dentro do útero da paciente. O objetivo é que ele se implante na parede uterina e dê início à gravidez.

O embrião pode ser transferido:

  • A fresco (no mesmo ciclo da coleta dos óvulos) – geralmente entre o 3º e o 5º dia após a fecundação.

  • Congelado (em ciclo posterior) – quando os embriões são preservados em nitrogênio líquido e transferidos em um ciclo em que o endométrio esteja mais preparado.

Como funciona a preparação para a transferência

Antes da transferência, é necessário preparar o endométrio (camada interna do útero), que precisa estar receptivo para receber o embrião. Isso pode ser feito de duas formas:

  • Ciclo natural, aproveitando a ovulação espontânea da paciente.

  • Ciclo estimulado com hormônios, em que o endométrio é preparado com medicação para alcançar a espessura ideal.

A decisão sobre a melhor estratégia é individual e depende da idade da paciente, histórico reprodutivo e resultados de exames.

Dia 3 ou dia 5: quando transferir?

O embrião pode ser transferido em diferentes estágios de desenvolvimento:

  • Dia 3: embrião em estágio de clivagem (cerca de 6 a 8 células).

  • Dia 5 ou 6: embrião em estágio de blastocisto (com mais de 100 células, pronto para implantar).

Estudos indicam que transferir blastocistos pode aumentar as chances de gravidez, mas a decisão depende do número e da qualidade dos embriões formados.

Como é feito o procedimento

A transferência de embrião é um procedimento simples, rápido e indolor.

  1. A paciente é posicionada como em um exame ginecológico.

  2. Um cateter fino e flexível é introduzido pela vagina até o útero.

  3. O embrião, suspenso em um líquido especial, é depositado cuidadosamente no endométrio.

Não há necessidade de anestesia, e após alguns minutos a paciente pode retornar às suas atividades habituais.

Repouso é necessário?

Antigamente se recomendava repouso absoluto após a transferência. Hoje, os estudos mostram que não há necessidade. A paciente pode voltar à sua rotina normal, evitando apenas esforços excessivos e atividades de impacto.

Sintomas após a transferência

Algumas mulheres relatam cólicas leves, sensibilidade nas mamas ou pequenos sangramentos, que podem estar relacionados à medicação usada ou ao processo de implantação. Esses sinais são normais e não devem gerar alarme.

O diagnóstico de gravidez é confirmado cerca de 10 a 14 dias após a transferência, por meio do exame de sangue beta hCG.

Quais são as chances de sucesso?

As taxas de gravidez variam conforme a idade da paciente, a qualidade dos embriões e as condições do útero. De acordo com protocolos oficiais e estudos internacionais:

  • Mulheres até 35 anos podem ter taxas de sucesso próximas a 50% por transferência.

  • Entre 36 e 39 anos, em torno de 30 a 40%.

  • Acima dos 40 anos, as taxas caem para menos de 15%.

Por isso, cada caso deve ser cuidadosamente avaliado por um especialista.

Transferência única ou múltipla?

Outra decisão importante é o número de embriões a transferir. Embora transferir dois ou mais embriões possa parecer aumentar as chances de gravidez, também aumenta o risco de gestação múltipla, que pode trazer complicações para a mãe e o bebê.

Atualmente, muitas clínicas recomendam a transferência única de embrião (SET – single embryo transfer), especialmente quando há blastocistos de boa qualidade.

Atendimento humanizado faz diferença

A transferência de embrião é um momento de grande expectativa. Mais do que a técnica, é essencial que a paciente se sinta acolhida, tranquila e confiante.

Na clínica da Dra. Ludmila Bercaire, cada transferência é acompanhada com carinho, explicações claras e suporte emocional, para que a paciente viva esse momento com esperança e serenidade.

Se você está em tratamento de fertilização in vitro e deseja entender melhor sobre a transferência de embrião, agende uma consulta com a Dra. Ludmila Bercaire. Com atendimento presencial em São Paulo e por telemedicina para pacientes de outras cidades e do exterior, ela oferece cuidado humano, aliado à ciência de ponta, para ajudar a realizar o sonho da maternidade. Dra. Ludmila é fluente em inglês, francês e espanhol, garantindo comunicação clara e acolhedora para pacientes de diferentes nacionalidades.



Dra. Ludmila Bercaire SP
Escrito por Dra. Ludmila Bercaire

Especialista em Reprodução Humana SP

A Dra. Ludmila Bercaire é ginecologista, obstetra especialista em fertilidade. Possui mais de uma década de experiência em Reprodução Humana e Ginecologia e é Sócia Fundadora da Begin Clinic Medicina Reprodutiva. Formada pela Faculdade de Medicina UFRJ e com Mestrado pela Faculdade de Medicina da UNESP, hoje integra o corpo clínico dos melhores hospitais de São Paulo, como o Albert Einstein, e atua nos laboratórios de reprodução assistida mais modernos do país.

CRM: 145773-SP
RQE: 49731 (GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA)
RQE: 497311 (REPRODUÇÃO ASSISTIDA)
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6671796676034947

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