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Filhos de Ovodoação São Diferentes dos Pais?

Filhos de ovodoação são diferentes dos pais?

A decisão de recorrer à ovodoação não é simples. Além das questões médicas, muitas mulheres e casais têm dúvidas emocionais profundas, e uma das mais comuns é: “meu filho será diferente de mim por vir de um óvulo doado?”.

A Dra. Ludmila Bercaire, ginecologista e especialista em fertilidade em São Paulo, explica que a resposta vai muito além de um simples “sim” ou “não”. Para entender, é preciso falar de genética, epigenética e do poder do vínculo afetivo que nasce ainda na gestação.

A genética: a contribuição do DNA

Quando a gravidez acontece a partir de óvulos doados, a carga genética do bebê vem da doadora e do pai biológico (ou doador de sêmen). Isso significa que o DNA da mãe receptora não está presente na composição genética do embrião.

Em termos práticos, os traços herdados – como cor dos olhos, cabelo, altura e predisposição genética – virão da doadora do óvulo e do pai.

A epigenética: o papel da mãe que gesta

Mas a ciência mostra que a história não termina aí. Durante a gestação, o corpo da mãe receptora exerce influência direta sobre o desenvolvimento do bebê. Esse fenômeno é chamado de epigenética – a capacidade que o ambiente uterino tem de regular a expressão dos genes.

Ou seja, mesmo sem fornecer o DNA, a mãe que gesta pode “ligar ou desligar” genes do bebê, influenciando aspectos do desenvolvimento, da saúde e até da aparência.

A Dra. Ludmila explica:

“Na prática, o útero materno atua como um orquestrador. Ele regula como os genes do embrião vão se expressar. Isso significa que o bebê carrega, sim, marcas biológicas da mãe que o gerou.”

Além da biologia: o vínculo da maternidade

Outro aspecto fundamental é o vínculo afetivo. O bebê sente a voz, o batimento cardíaco, os hormônios e as emoções da mãe durante os nove meses de gestação. Esse contato cria uma ligação única, independente da genética.

O amor, o cuidado e a convivência após o nascimento moldam a relação mãe e filho de forma muito mais profunda do que qualquer traço biológico.

“Diferente” não significa distante

Muitas pacientes temem que um filho concebido por ovodoação seja “menos delas”. No entanto, a experiência clínica e os relatos de famílias mostram exatamente o oposto: a maternidade é construída pelo desejo, pela gestação e pelo cuidado diário, e não apenas pelos genes.

O que dizem os estudos científicos

Pesquisas mostram que:

  • A epigenética materna influencia no peso ao nascer, metabolismo e até em doenças crônicas futuras.

  • O ambiente uterino também afeta características cognitivas e comportamentais.

  • Isso comprova que a mãe que gesta deixa sim sua marca biológica no bebê, mesmo sem compartilhar DNA.

Como lidar com essa decisão

Receber a indicação médica para a ovodoação pode despertar sentimentos de dúvida, medo ou insegurança. É fundamental ter um acompanhamento especializado, tanto clínico quanto emocional, para entender o processo e acolher todas as questões envolvidas.

A Dra. Ludmila reforça:

“Ser mãe não é uma questão de genética, mas de presença, cuidado e amor. A ovodoação é uma oportunidade linda de realizar um sonho que parecia impossível.”

Atendimento com a Dra. Ludmila Bercaire

A Dra. Ludmila Bercaire é ginecologista e especialista em fertilidade, com atendimento humanizado em São Paulo e por telemedicina para pacientes de outras cidades e países. Fluente em inglês, francês e espanhol, oferece acompanhamento individualizado e respeitoso em todas as etapas do tratamento de reprodução assistida.

Com experiência em fertilização in vitro, ovodoação, inseminação artificial e preservação da fertilidade, ela auxilia mulheres, casais heterossexuais, pessoas solteiras e casais LGBTQIA+ na construção de suas famílias.

Se você tem dúvidas sobre ovodoação e deseja compreender melhor se esse é o caminho para sua maternidade, agende uma consulta com a Dra. Ludmila Bercaire. Vamos juntas transformar essa decisão em um processo seguro, humano e cheio de esperança.



Dra. Ludmila Bercaire SP
Escrito por Dra. Ludmila Bercaire

Especialista em Reprodução Humana SP

A Dra. Ludmila Bercaire é ginecologista, obstetra especialista em fertilidade. Possui mais de uma década de experiência em Reprodução Humana e Ginecologia e é Sócia Fundadora da Begin Clinic Medicina Reprodutiva. Formada pela Faculdade de Medicina UFRJ e com Mestrado pela Faculdade de Medicina da UNESP, hoje integra o corpo clínico dos melhores hospitais de São Paulo, como o Albert Einstein, e atua nos laboratórios de reprodução assistida mais modernos do país.

CRM: 145773-SP
RQE: 49731 (GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA)
RQE: 497311 (REPRODUÇÃO ASSISTIDA)
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6671796676034947

Para agendar uma consulta com a Dra. Ludmila Bercaire, entre em contato através do nosso WhatsApp.

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